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Erepecuru River Quilombo Communities

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Texto em português abaixo!

For over 200 years, Amazonian quilombo (maroon) families in the Trombetas River Basin (Oriximiná, Pará State, Brazil) – descended from Africans and Afro-descendants who found refuge from enslavement in the rainforest – have been fighting to maintain their communities against constant attacks from State and corporate, racial and environmental violence.

For the last 14 years, I've been working with quilombo families from the Erepecuru River, an affluent of the Trombetas, to make their struggle known and to raise funds for their work. They have asked me to help them to tell others about and support their contemporary fight to preserve their communities, rivers and forests from various forms of resource extraction and destruction.

As Francisco Hugo de Souza from the Jauary Community explains in a recent audio message:


“There are 1,750 quilombo families descended from those who escaped plantations in Belém to this region, in the Oriximiná municipality, that have always resisted, always fought to defend life, defend territory, defend the river, defend the riches present in this forest."

"Until today we live there, organizing ourselves, fighting against the large-scale projects that exist in this region. Which is why we want everyone to help us, so that we can combat all of these problems in our communities, and also work to develop our communities without destroying the forest."

"We live within the sights of a large plan for federal and state government projects, that will impact our region. Which is why we ask for help through Julia, through this campaign, so that we can receive financial support so we can mobilise, so we can fight these projects.”


The pressure from logging companies, large landowners, mining companies, and illegal logging, hunting and fishing in their collective lands has increased considerably in the last decade. That pressure has made self-subsistence much more difficult, increasing the need for more frequent trips to Oriximiná town, which is particularly dangerous at this time, in the middle of a global pandemic and given the genocidal actions of Bolsanoro.

The families from the Jauary Community and the Pancada Community have recently asked me to support their efforts to begin a seedling and reforestation program, carpentry workshop and mini-market, with the aim of strengthening  their communities, and which I have brought together under the name CoopQuilombo, with the intention of keeping this gofundme page active for future projects and needs also.

The reforestation project will enable families from the Pancada Community to grow trees for sale and to recover parts of the forest that have already been cleared; the carpentry workshop would enable Jauary Community's skilled carpenters to work together to make, exchange and sell local products, and the mini-market would reduce the families' need to spend their money in town.

All three projects will support sustainable community production, prevent indebtedness, and mean that families would not have to go into town as frequently - it's a long journey by boat, it's expensive, and dangerous.

Please help me to support these families and communities!

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Há mais de 200 anos, famílias quilombolas na bacia do Rio Trombetas (município de Oriximiná, Pará) – descendentes de africanos e afro-descendentes que encontraram nas florestas amazônicas refúgio contra a escravidão – lutam para manter as suas comunidades contra ataques estatais e corporativos constantes, contra a violência racial e ambiental.

Há 14 anos trabalho com famílias quilombolas do Rio Erepecuru, afluente do Rio Trombetas, para visibilizar a sua luta e arrecadar fundos para o seu trabalho. Tais famílias estão pedindo o seu apoio nesse momento para manter sua luta comunitária, e assim proteger os seus rios e as suas florestas.

Como explicou Francisco Hugo de Souza da Comunidade Jauary em uma recente mensagem de áudio:


 “Tem 1.750, as famílias quilombolas fugidas das fazendas de Belém para essa região do município de Oriximiná que sempre resistiram na luta em defesa da vida, em defesa do território, em defesa do rio, em defesa da riqueza que tem dentro dessa floresta."

"Até hoje nós vivemos lá, se organizando, lutando contra os grandes projetos, os grande empreendimentos que tem dentro dessa região. E por isso queremos que todos possam nos ajudar, para que nós conseguimos combater todo esse tipo de coisa que tem nas nossas comunidades, e também trabalhar algum projeto de desenvolvimento que não venha destruir a floresta."

"Estamos vivendo dentro de grande plano de projetos do governo federal, governo estadual, que vem atingir a nossa região. E e por isso que nós pedimos através da Julia, essa campanha de apoio para conseguirmos apoio financeiro para nós se mobilizar, para nós combater esse tipo de coisas que está atingindo as nossas comunidades.”


A pressão de empresas madereiras, mineradoras, latifundiários e ações estatais, e a extração ilícita de madeira, peixes e caça em seus territórios coletivos aumentou substancialmente durante a última década. Tal pressão tem tornado a auto subsistência cada vez mais difícil, aumentando a necessidade de fazer frequentes viagens à cidade de Oriximiná, situação especialmente perigosa nesse momento – em meio a uma pandemia global e dada as ações genocidas do Bolsonaro.

As famílias das Comunidades Jauary e Pancada recentemente solicitaram a minha ajuda na busca de apoio para três novos projetos – um projeto de mudas e reflorestamento, marcenaria comunitária, e mini-mercado comunitário – visando fortalecer as suas comunidades, e que junto aqui sob a bandeira da CoopQuilombo, com a intenção de manter essa página do gofundme ativa para futuros projetos também.

O projeto de reflorestamento da Comunidade Pancada tem como objetivo possibilitar a cultivação de mudas de árvores para venda e para a recuperação de áreas desmatadas no território quilombola; a marcenaria oferecerá um espaço adequando para marceneiros comunitários trabalharem juntos e de forma sustatentável para confeccionar e vender produtos nas comunidades e para fora; o mini-mercado visa reduzir a necessidade das famílias quilombolas gastarem dinheiro na cidade.

Os três projetos visam apoiar a produção comunitária sustentável, prevenindo contra o endividamento de famílias quilombolas e a necessidade de fazer a longa e muitas vezes perigosa viagem à cidade de Oriximiná.

Agradecemos desde já a sua ajuda!

 


Comunidade Pancada, Rio Erepecuru

Organizer

Julia Sauma
Organizer
England

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