Operação MARMITA

Criado em novembro de 2020, o Projeto MARMITA surgiu pela mão da Associação ESTAR com o objetivo de apoiar pessoas, famílias, instituições e entidades, na prevenção e/ou no apoio à resolução de problemas geradores ou gerados também por situações de exclusão e fragilidade social, ou em consequência dos efeitos da pandemia.

Quando a necessidade é alimentar, as inúmeras doações que chegam diariamente à ESTAR, nomeadamente dos dois Continentes existentes na cidade e o facto de ser parceira da Rede de Emergência Alimentar do Banco Alimentar Contra a Fome permite, na hora, dar resposta a essa mesma necessidade.

Posteriormente encaminha-se para as entidades parceiras, sempre que haja essa necessidade, para que possam dar uma resposta mais estrutural, sempre de forma articulada. Caso não haja essa resposta o agregado fica inserido no Projeto Marmita permitindo assegurar diariamente a alimentação. O agregado em questão é continuamente acompanhado por forma a conseguir superar a situação de vulnerabilidade em que se encontra.

Se a necessidade é de conforto habitacional, situação muito evidente junto da comunidade internacional, é cedida gratuitamente roupa, calçado, mantas, cobertores, produtos de higiene e todos os bens necessários que permitam estar o mais confortável possível na habitação ou no local de trabalho que em inúmeros casos é sazonal no campo.

O Projeto MARMITA permite assim dar uma resposta rápida, desburocratizada, garantindo satisfazer as necessidades básicas imediatas, e evitando também o desperdício alimentar.

Fazem parte do projeto, 38 voluntários que asseguram diariamente a recolha alimentar e a entrega dos cabazes semanais.

Semanalmente apoiamos 115 pessoas sendo este número variável consoante as necessidades de emergência ou sinalizações de outras entidades parceiras.

O armazém da MARMITA está situado no Campus Universitário do Instituto Politécnico de Beja mas é objetivo da ESTAR encontrar financiamento e parceiros que permitam encontrar um espaço acessível a todos para que muitos dos beneficiários possam assim deslocar-se ao local para recolher os bens que necessitam.

Atualmente, e atendendo às necessidades das pessoas e instituições, o atual Armazém é demasiado pequeno pelo que necessitamos atualmente de outras condições para continuar de forma eficaz a estar da linha da frente da ajuda alimentar de emergência.