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Maldição curta-metragem

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‘‘Maldição’’ surge do impulso de abraçar e reconhecer o estranho, ou até no reconforto bizarro que equilibra todo o absurdo que preenche um dia. Falamos do projeto final do Pedro Robalo, que frequenta o Mestrado em Cinema, na Universidade da Beira Interior.

Não soará complicado fazer cinema dito “estranho” pelo bem da estranheza, assim como o cinema romântico, melodramático ou cómico será feito para despertar emoções ou reações específicas. Toda a experiência cinemática, por mais ou menos pervertida que seja, serve uma série de condições que, a partir da honestidade e da vontade pura de fazer, irá forçar um espectador a entrar num espaço mental específico.

Dividido em pequenas peças de um puzzle, a abordagem surreal e absurda que se aplica à linearidade dos acontecimentos em Maldição, deverá ser justificada ou, pelo menos, compreensível para quem a veja. A incompreensibilidade para que este filme aponta é a “conclusão” – se alguma vez um filme sequer teve o dever de a proporcionar - que esperemos ser partilhada por todos. Todas as qualidades que se associam aos pesadelos, por mais questionáveis que sejam, podem causar saudade, ou quase que uma amargura de não as poder voltar a sentir – aquilo que é o sentimento de privação.

Alertamos, desde já, para uma possível falta de clareza com que comunicamos que, na verdade, isto se trata de uma comédia. Por muito subjetivo que isso possa ser. O sentido de humor provém da sensação de desconforto ou desgosto que, na sua forma fundamental, ao quebrar a rotina, irá provocar uma mínima reação, que acaba por partir do mesmo princípio do riso. Propostas insensatas, ridículas ou inesperadas são algo que conhecemos de cineastas como David Lynch ou Yorgos Lanthimos, que usam a combinação entre o diálogo e a postura dos atores, para comunicar um certo prazer em ver uma personagem envergonhar-se, como consequência de uma insistência da sua seriedade. A forma como Maldição explora o bizarro como força narrativa deve-se, em grande parte, à marca que cineastas como Lynch nos deixaram.

Calculados os custos totais, esta angariação tem uma meta de 400 maldições. Doadores ou não, sintam-se convidados, desde já, para um futuro visionamento desta curta. A quem quer ajudar, mas precisa de doar um valor abaixo do mínimo por aqui estipulado (sabemos que a vida pode estar difícil), pedimos que nos contactem pelas nossas redes.

É a equipa que vai dar de caras com o absurdo, responder um ‘‘assim-assim’’ ao estranho e transformar tudo num filme.
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    Joana Tavares
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    Azurva, Ribeira Grande, Portugal, 1
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