Doce Inês

Apresento-vos a iniciativa da Dr.a Maria José Verdete de Maiorca, Figueira da Foz, Coimbra, Portugal.

Solicito-vos, como vosso amigo, uma pequena contribuição. Podem estipular o valor. Pretendemos angariar fundos para aquisição de uma plataforma elevatória até ao Natal. 

Uma excelente prenda aos pais da Inês! A promessa seria dar voz às tuas necessidades, Inês, e aqui estamos nós, todos os que contribuirão para ti!

Os teus pais, após terem iniciado obras, para que tivesses um quartinho acessível, mais adaptado às condições de uma infância limitadíssima, foram obrigados a interromper os trabalhos, por motivos desprovidos de bondade e compaixão! 

Há 2 anos que aguardam uma aprovação municipal para transformar uma garagem num quarto e anexarem um elevador ao edifício ou colocarem uma plataforma elevatória no interior da residência, ou colocarem uma pequena rampa... É preciso uma licença muito especial? Os serviços de urbanismo não poderiam, nestas circunstâncias especiais, disponibilizar a colaboração de pessoal habilitado para um projecto? Ou o acompanhamento de um técnico de acção social? Não poderiam agir em conformidade com os princípios básicos do humanismo e dos cuidados básicos a uma criança dependente, com limitações? Não poderiam os representantes autárquicos prometer menos e fazer mais?

Assim, por razões incompreensíveis, continua a permanecer deitada no sofá da cozinha e a ser transportada, ao colo, para o seu quarto, que fica no 1° andar, pelos seus cuidadosos pais!

Aguardamos a vossa contribuição!