Ajuda a Laura a publicar o seu primeiro livro

Olá,

O meu nome é Laura Viegas, música de profissão, escritora, até agora, só de paixão. Escrevo desde que as palavras deixaram de ter espaço suficiente na minha mente e encontraram no papel um lugar seguro para viver.

Este meu livro é um registo, uma colectânea de vários poemas soltos que fui escrevendo ao longo do tempo, que representam histórias que observo, que conto com os olhos de quem mas contou. Histórias de amores e de dissabores. De ciclos que se viciam até que se ganhe coragem para os quebrar.

Este livro não é só meu, mas dos que nele se sentem representados. É escrito na primeira pessoa, para que o sintam vosso.

Sonho com a publicação desta minha obra há muito, e a minha busca por oportunidades tem sido, igualmente, longa. Para minha enorme felicidade, foi-me dada uma oportunidade singular por parte de uma editora para que a obra seja, finalmente, publicada. No entanto, esta só me é possível face a um investimento inicial. Foi por esse motivo que decidi criar este GoFundMe.

Este pedido de angariação de fundos é para que a obra possa cheguar às vossas mãos. E, por isso mesmo, todos os donativos são bem-vindos e proporcionarão a publicação deste livro.

Aos doadores que me decidirem presentear com fundos iguais ou superiores a 12€ o livro fica pre-reservado, para além de receberem uma mensagem autografada da minha parte.

Agradeço desde já toda a vossa ajuda, e seguidamente deixarei um dos poemas que compõe este livro,

Laura Susete Viegas

Rosa

Sombra que abrasa,

Aviva

A flor

Tão ela brava,

Tão ela bela

De tanto desamor,

Quantos fogos não ela ardeu?

Tantas outras se foram,

Mas ela viveu!

Do descontentamento

Foge a ira para a verdade,

Com quantos dentes

Jura ter,

Me mente.

Soou um eco, por fim

Desordem

Por essa flor que brota

Em castigo de outrém,

Essa que não perde

Pela demora.

Pois que venha, então,

Ess'hora!

Escuta!

Essa ira acende

Tal fogo que a água,

Por mais que tente,

Falha miseravelmente

Ao tentar, e que ao longe

Se esconde.

"Hão todos de arder"

-Grita a flor

Mal ela sabe,

Pobre verme...

Tarde ou cedo

Essa sombra que a defende

O fogo corrói,

Desfaz,

Cai a sombra

Onde a flor se acomoda,

Não sabe mais ela

Se acorda...