Vamos ficar sem casa, e agora?

We’ll be homeless, now what? We are three in this modest little home: Bali (the puppy) and Senhor Gatú (the kitten). Vanessa is 27 years old, born and raised in Lisbon, living alone since she was 17. In the last years, she has been jumping from house to house, from room to room, all over the city (Lisbon). Four years ago, she was able to rent a house of her own and then she adopted Bali. Since she had depression, Bali came to rescue her. Bali is a loving dog, but have problemas of his own. A little mongrel coming from a kennel in Porto, arrived at this house at 6 months of age and at the time he could not be near children or adult men. I couldn’t walk the street without a constant fear of everything and everyone. Today is still a nervous dog, which is reflected is his skin. He have to take daily supplements so the skin doesn’t peel off. Over time, slowly, we went to work his behavior in the streets and his living with humans. Today, in his comfort zone, is a super laid back dog. Is fine with humans in the comfort zone, even in the streets on this area. Outside this area, is just a fearful dog that doesn’t even accept a cookie from Vanessa. Funny fact about him: in the midst of all his problems, he managed to get his owner out of a depression. Senhor Gatú has recently arrived in our home, following veterinary advice, for Bali to have a company. He is a love, super playful, very given, curious and sleepy. He doesn’t resist an affection. It’s 5 months old, still a baby. Funny fact about him: he doesn’t have a sandbox, r does all the needs in the toilet. He and Bali get along and they play a lot, to my happiness. Life was going well until I received the news of not renewing the housing contract. The land lady gave as the following justification: “when you arrived you had no animals. A dog without a warning is bad, now you bring a cat too?”. Well, in the contract there is no reference to animals. The contract comes to an end in April, on that date we will be forced to leave the house. At this time we live in Pontinha, Lisbon, in a house worth 370€ per month. The rent, water, light, gas and TV cable were always paid in time, there being no other radon for non-renewal, other than the dog and the cat. Getting the minimum wage (600€), Vanessa was always able to provide everything for her babies and their castrations até schedule for early January. Why exactly do we need help? I was born and Lisbon, all my life I lived here. I have lived in several rooms all over Lisbon, from Bairro Alto to Pontinha. Now, I see the the city turn my back on rent prices. The government made Lisbon a place to share a houve with someone and not to be independent, they have made Lisbon q place of dependence, where rooms costs like a whole house. They have made Lisbon a city of non-Lisbon people, a city that is abandoning is own, a city that is being exploited the wrong way. My beautiful Lisbon, that is leavening me behind. At this time, I pay 370€ per month. There are no houses in this value or even outside Lisbon. For now, I have no family member who can house my family of 3, they say that I have too many animals. It’s important that we all stay together, because Bali has a trauma of abandonment, I don’t want him to suffer in vain. I have no family to stay indefinitely. I lost nights of sleep looking for houses that were working the amount I can afford and I didn’t find one! The only solution I found was to buy a house. A house were my babies would never be expelled just because their existence, a house that would be everyone’s home. The value of an income to the bank is less than the value in and income to a landlord. Now, the problems begin: I have no value for input. I never expect to be kicked out a house for pets, I never saw that plan in a near future, so I was caught off guard. Left with nothing, no family members to turn to for help, I ask, for the sake of these two babies, your help so that we will not be separated. They don’t deserve to be away from each other and I would die if I wasn’t with them, literally. ________________________________________________________________________________________________________________ Vamos ficar sem casa, e agora?  Somos 3 nesta modesta casita, o Bali ( o cãozinho), o Senhor Gatú ( o gatinho) e a Vanessa ( a humana). A Vanessa tem 27 anos , nascida e criada em Lisboa, mora sozinha desde os 17. Nos últimos anos tem saltado de casa em casa, de quarto em quarto por toda a Lisboa. Há 4 anos atrás conseguiu alugar uma casa só para ela e então adotou o Bali , numa altura de depressão  o Bali veio a salvar . O Bali é um patudo amoroso,  mas com os seus problemas . Um rafeirinho vindo de um canil no Porto, chegou com 6 meses de idade a esta casa e na altura não conseguia estar perto de crianças ou homens adultos. Não conseguia andar na rua sem ter um medo constante de tudo e todos .  Hoje ainda é um cao nervoso , que se reflete na pele dele. Tem de tomar diariamente suplementos para que a pele não escame. Com o tempo fomos trabalhando nas idas à rua e na convivência com humanos.  Hoje na zona de conforto dele (arredores de casa) é um cão super descontraído. Com humanos na zona de conforto porta se bem. Fora dessa área é só um cão medroso que não aceita nem da Vanessa um biscoitinho. Funny fact sobre ele: no meio de todos os problemas dele, conseguiu tirar a sua dona de uma depressão. O Senhor Gatú chegou recentemente,  no seguimento de aconselhamento veterinário para o Bali ter uma companhia. O Senhor Gatú é um amor, super brincalhão, muito dado , curioso e dorminhoco,  não resiste a um colinho quentinho. Tem 5 meses, um bebe ainda. Funny fact sobre ele: não tem caixa de areia, ele faz todas as necessidades na sanita. Dá-se lindamente com o Bali, para minha felicidade. A vida ia bem, até ter recebido a notícia de não renovação do contrato de habitação.  A senhoria deu como "justificação" : " Quando chegaste não tinhas animais, um cão sem avisar é mau, agora trazes me um Gato também? "  No contrato não existe nenhuma referência a animais.  O contrato chega ao final em abril, nessa data serão obrigados a abandonar a casa. Neste momento moram na pontinha , numa casa no valor actual de 370€. Todas as contas (renda , Água, luz, gás e tvcabo) foram pagasa horas, não havendo qualquer outro motivo pra não renovação se não os patudos. Recebendo o ordenado mínimo nacional (600€), a Vanessa sempre conseguiu providenciar tudo aos seus babies.  Consultas veterinárias em dia , boas rações e as castrações de ambos estão marcadas para o início de janeiro. Para quê exatamente precisamos de ajuda ? Nasci em Lisboa,  toda a minha vida cá a passei, vivi em vários quarto por toda a Lisboa,  do bairro Alto à Pontinha. Vejo agora Lisboa virar-me as costas com os preços das rendas, vejo os subúrbios virarem me as costas com os preços das rendas. Tornaram Lisboa um sítio para dividir casa e não ser independente , tornaram lisboa um lugar de dependência do próximo,  um lugar onde os quartos estão a preços de casas inteiras. Tornaram Lisboa uma cidade de não Lisboetas , uma cidade que está a abandonar os seus , uma cidade que está a ser explorada da maneira errada, minha linda Lisboa que me está a abandonar. Neste momento pago de renda 370€ . Não existem casas neste valor nem fora de Lisboa .  Por agora  não tenho nenhum familiar que consiga albergar a minha família de 3, "são muitos animais" dizem eles. É importante que fiquemos todos juntos , pois o Bali tem um trauma de abandono. Não quero que sofra em vão. Não tenho família disponivel para ajudar nem sítio para ficarmos, indefinidamente. Perdi noites de sono à procura de casas que fossem dentro do valor que consigo pagar não achei nem uma! A única solução que encontrei foi: comprar casa . Uma casa que os meus filhotes nunca mais fossem expulsos só por existirem! Uma casa que fosse o lar de todos para sempre.  O valor de uma renda ao banco é menor que o valor de uma renda a um senhorio. Agora começam os problemas, não tenho valor para dar entrada.  Nunca esperei ser expulsa de uma casa por ter animais de estimação,  nunca vi esse plano num futuro próximo. Então fui apanhada muito desprevenida. Deixada com uma mão à frente e outra atrás,  sem familiares a quem recorrer para ajuda , peço,  pelo bem destes dois babies, a tua ajuda pra que não sejamos separados. Eles não merecem ficar longe um do outro e eu morria se não estivesse com eles, literalmente.