Escola Humberto: Construção de auditório multiusos

A Escola Humberto não tem um auditório ou salão de reuniões e eventos para comunidade interna e externa da escola. As reuniões e os encontros regulares da direção com os pais e encarregados de educação de alunos e de associação dos alunos são realizados no pátio da escola, ao ar livre, pois nenhuma das salas de aulas consegue albergar o número das pessoas que tomam parte nesses encontros. Esta dinâmica além de interferir com o normal funcionamento das aulas, prejudica a organização e sucesso desses eventos, que têm de ser realizados ao sol, com muito calor, o que acaba por se refletir na falta de comparência dos participantes devido a essas condições.

Para fazer frente a este desafio a Direção da Escola juntamente com os voluntários mobiliaram-se na elaboração desta angariação de fundos para apoiar a construção do um espaço e aquisição de mobiliário.

O espaço será utilizado para a realização de conferências, seminários, congressos e palestras de maior proporção, permitindo assim envolver a comunidade na Escola. Este edifício poderá ainda servir de fonte de rendimento para a Escola já que pode ser alugado para a realização de eventos por entidades externas. Diversificar as fontes de rendimento da escola vai ter um grande impacto na continuação do seu bom funcionamento e na realização de obras de melhoramento das condições do espaço.

Sobre a Escola:

A Escola Privada Humberto Braima Sambú, situada no Bairro Militar na cidade de Bissau, foi fundada em 1993 com o objetivo de colmatar a inexistência de acesso à educação da comunidade local. Tem atualmente mais de 1.000 alunos e 67 funcionários. A maioria dos alunos são do sexo feminino, cerca de 52% e cerca de 36% dos alunos têm mais de 18 anos. A Escola Huberto tem ainda um horário noturno que é frequentado por cerca de 13% dos alunos.

 

Apesar de existirem escolas públicas financiadas pelo Estado, ficam a uma distância considerável e encontram-se constantemente em greves, o que não permitia um fácil acesso a todas as crianças da região, situação que continua até aos dias de hoje. É nesse sentido que surge esta escola, para servir uma comunidade, contrariando a falta de fundos governamentais.

Esta, como tantas outras na Guiné-Bissau, surgiu para responder, de forma autónoma, às necessidades educacionais da comunidade. Apesar de ser uma escola privada, criada pelo Professor Humberto Braima Sambú, a sua essência é e foi desde o seu início de carácter comunitário. A comunidade tem tido sempre, desde a sua origem, um papel ativo na escola, usufruindo das suas instalações dentro e fora do período escolar.

 

Acolhe a comunidade e todos os estudantes, independentemente do seu credo e condições socioeconómicas, sendo uma das poucas que integra alunos gratuitamente.

 

Fora do período escolar, o espaço físico da escola serve as necessidades da comunidade que pode organizar cursos, ações de formação, e vários tipos de eventos como festas ou reuniões de grupos particulares ou de associações comunitárias, palestras, entre outros. Ainda possui uma cantina escolar aberta à comunidade e um posto sanitário com alguns medicamentos e materiais de primeiros socorros que servem todos que precisarem.

 

As propinas dos estudantes são para garantir o pagamento salarial aos professores. Todavia, como a comunidade é muito carenciada e as famílias têm muito poucos recursos, é frequente a falta de pagamento das mensalidades, sendo este um dos problemas mais graves da Escola. Uma das estratégias que está a ser implementada para colmatar este problema é o projeto de apadrinhamento dos estudantes carenciados, contudo a sua expressão é ainda pouco significativa. Mais informação sobre o programa no Instagram da Escola.

 

O vosso apoio e contribuição para este projeto terá um grande impacto na comunidade do Bairro Militar e na vida dos mais de 1.000 alunos da Escola Privada Hhumberto Braíma Sambú. Ficaremos eternamente gratos por cada contributo e divulgação.

 

Contamos com a vossa ajuda!

 

Humberto Sambú, fundador e administrador da Escola Privada Humberto Braima Sambú,

 

A restante Direcção,

 

E a voluntária Marta Alegre

 

 

 

 

(Embora a escola se situe na Guiné-Bissau, a angariação será feita em Euros, associada a uma conta bancária europeia de uma voluntária do projeto. Desta forma, prevendo que a grande maioria das doações sejam feitas na moeda europeia, pretendemos diminuir ao máximo as taxas de conversão a cada transferência).